terça-feira, 29 de abril de 2008

Cachorro Quente MUITO Macabro



Sexta feira de muito sol. Obvio, era mês de abril, no outono. Claro que tinha muito sol!

Enfim, eu resolvi comer um cachorro quente. Nunca gostei muito de cachorro quente por causa da praga que alguns insistem em chamar de maionese. Por isso, fiz uma grande revolução no modo de comer cachorro quente: pedi sem maionese!

Mas a historia em si não começa ai:

O travecão do cabelão:

P - Acho que vou almoçar um cachorro quente. Vou lá fora e volto em alguns minutos, ok?
F - Espere um segundo, irei também.

Enfim, foram.
E saíram pra comprar o cachorro quente.
Chegam ao tio do cachorro quente.

P - Por favor, um cachorro quente SEM maionese.

Alguns minutos depois...
T - Tenho que fazer de novo, eu pus maionese.

Suspiro. Gritos do Jack White no meu ouvido.

Alguns minutos depois, uma substancia não identificada é adicionada ao cachorro quente.
P – O que é aquilo que ele pos no cachorro quente?
F – Não faço idéia.
P – Prefiro acreditar que seja apenas vinagrete.

Mais alguns minutos, o cachorro quente enfim é finalizado.
E passado as minhas mãos.
Assim, surge a macabridade do momento:
T – (?) Ta parecendo um travecão com esse cabelão.
Novos berros de Jack White na minha orelha. E a bateria da Meg. E o meu dinheiro na mão do Tio.
P-Obrigado.... Tem troco?
T - Não, é dois reais mesmo.

Enfim saímos. Flávia e eu.
Quando do outro lado da rua caiu a ficha.
P - Ele disse que estava parecendo um travecão de cabelão?
Risos.
F – Eu acho que era a mulher do outro lado da rua.

Alias, até hoje não sabemos.




sábado, 12 de abril de 2008

O Ultimo Intruso

O Ultimo Intruso continuava no canto do campo. Os Refugiados se abrigavam no centro. O Ultimo Intruso não precisava de abrigo, tinha sua mente.


O Ultimo Intruso tinha os lábios grudados um ao outro. Os Refugiados não conseguiam fechar suas bocas. O único som que o Ultimo Intruso emitia era sua respiração.

O Ultimo Intruso tinha uma lapiseira azul entre os dedos. Os Refugiados nem lembravam que sabiam escrever. O Ultimo Intruso percebia isso.

O Ultimo Intruso tinha sono e uma mente cansada. Os Refugiados não paravam de tentar quebrar objetos e arremessa-los. O Ultimo Intruso cochilava sobre seu papel.

O Ultimo Intruso sempre olhava pela janela. Os Refugiados nem perceberam a existência da mesma. O Ultimo Intruso procurava algo.

O Ultimo Intruso estava só. Os Refugiados estavam separados em raças. O Ultimo Intruso era apenas o ultimo intruso.

Apenas o Ultimo Intruso.

sábado, 5 de abril de 2008

Dead Leaves and the Dirty Ground





Uma Folha não passa de
Uma Folha
Caída de uma árvore cheia
De Folhas.