terça-feira, 10 de novembro de 2009

Sobre Destino, Caminho e Escolha.

Eu já fiz minha escolha e já tomei meu caminho. Deveras estar noutro lugar, que não o meu. Nunca escolhi errado. Nunca caminhei aleatoriamente. Nunca deixarei me levar numa constante cachoeira de acontecimentos.

Mas, quase que por uma ironia do destino, a inércia começou a adquirir território anteriormente dominado. E assim sinto-me puxado por toda essas gotas de atos formando essa cachoeira.

Anteriormente, sono e torpor. Hoje, sono e torpor. Meus ossos mudaram, mas meu destino não. Minhas mãos estão maiores, mas nem por isso agüento uma carga maior de emoções. Afinal, posso não ser um poço de sentimentos, mas também não sou um buraco negro sem emoção.

Por incrível que possa parecer, parece que a aparência da escolha se modifica a cada sorrateiro passo que por mim é dado. E mais uma brusca e sutil escolha deve ser feita. Mas como a inércia é mais forte, prefiro o certo ao duvidoso. Como diziam alguns, não tenho o espírito empreendedor, mas que empreendedor arriscaria até sua vontade? Claro que me falta esse espírito, mas nem por isso devo ignorar.

Se, por acaso, eu resolva brutalmente mudar, de alguns fatos irei sempre me lembrar:
Destino é único;
Caminhos são limitados;
Escolhas... Essas sim são infinitas.

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