sábado, 5 de abril de 2014

Eloquência número quatorze



Sou ferro.
Sou feno.
Sou ferrenho em tudo
Que quero.
E espero
Sinceridade,
Cumplicidade,
Quem sabe amizade.
E não peço,
Despeço
Juras de falso amor.
Horror
Que um dia
Sentia.
Por muito me entregar.
Enganar
A quem me fazia falta.
Pausa. Para um concerto de piano.
E mais um engano.
E me sinto um impostor
Um encantador de ofídios.
Por que ser sincero
Nunca me trouxe nada além de meros
Sonhos, ilusões, pensamentos.
É como se no meu truque barato
O enganado
Fosse eu.

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